O avião era mais complexo que os concorrentes e, na viagem inaugural, o piloto “se esqueceu de soltar um novo mecanismo de travamento nos controles do profundor e do leme”, acarretando a morte de dois dos cinco tripulantes. A solução do Exército não foi mais treinamento. Foi um checklist. Gawande conclui: “Com o checklist em mãos, os pilotos continuaram a voar com o Modelo 299, completando um total de 1,8 milhão de milhas sem um único acidente. Apelidaram-no de B-17 e conquistaram uma vantagem decisiva na Segunda Guerra Mundial, que possibilitou campanhas de bombardeio devastadoras em toda a Alemanha nazista.” Em seguida o autor comenta que a medicina estava entrando nesse mesmo estágio de complexidade muito além da capacidade humana, em que os checklists seriam ferramentas fundamentais para salvar vidas.

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Um Novo Jeito de Trabalhar (Laszlo Bock)